Uma das reuniões mais esperadas
de 2012, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento
Sustentável, mais conhecida com
Rio + 20, marca o 20º
aniversário da Conferência das
Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento
(UNCED), que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992, e o 10º aniversário
da Cúpula Mundial sobre
Desenvolvimento Sustentá-
vel (WSSD), ocorrida em
Johannesburgo em 2002.O Brasil
atravessa um período muito
delicado no que diz respeito
à sua legislação ambiental e,
consequentemente, ao
futuro do meio ambiente e à
biodiversidade. Para come-
çar,vamos falar dos biomas
brasileiros e os impactos do homem sobre eles,
o que já permite imaginar como as
riquezas brasileiras
são vulneráveis às mazelas de um
código florestal que
defende o agronegócio e o
desmatamento.
A região Norte é ocupada principalmente pela
floresta amazônica, que apresenta grande
diversidade de paisagens (32
ecorregiões). Abriga a
maior rede de rios do mundo e
contém cerca de 12%
da água doce do planeta. O seu
clima resulta da interação da floresta biológica com a água dos rios e a
atmosfera, que é influenciada
pelos oceanos Atlântico e Pacífico. As alterações ambientais na Amazônia
influenciam o clima em escala
global.
A Amazônia já teve 22% de sua
área desmatada, 31%
com algum tipo de modificação
pelo ser humano e restam
44% de floresta preservada. As
conhecidas “pragas” que
degradam a Amazônia são: 1. FOGO
das queimadas
florestais; 2. MADEIREIRAS que
realizam desmatamentos ilegais; 3. PASTAGENS usadas para ocupação de terras
com baixíssima produtividade; 4.
ESTRADAS clandestinas
ao longo das quais ocorrem desmatamentos, queimadas
e grilagem de terra; 5. GARIMPOS
que desmatam, degradam o solo e contaminam os rios com mercúrio.
(revista pensar verde-junho 2012)